A literatura barroca é um movimento literário marcado pela extravagância e pelo exagero que surgiu na Europa durante o século XVII. Este estilo literário é conhecido por sua riqueza de detalhes, pela suntuosidade e pelo virtuosismo linguístico, bem como pela utilização de recursos como a metáfora e a alegoria. Em Portugal, a literatura barroca foi marcada pelos escritores Francisco Manuel de Melo e António Vieira, ambos com uma escrita vigorosa e uma construção textual peculiar, evidenciando um estilo mais ornamentado e complexo. A literatura barroca é caracterizada por uma profusão de figuras de linguagem, a utilização de palavras rebuscadas e arcaicas e a rebuscada construção frasal. Este estilo literário reflete o pensamento e a cultura da época, onde as artes eram vistas como uma forma de expressão da religiosidade e da soberba dos reis. A literatura barroca é controversa, sendo alvo de críticas por alguns escritores e estudiosos que a consideram elitista e excessivamente ornamental. No entanto, sua riqueza estética é inegável e ainda hoje é considerada como um dos movimentos literários mais importantes da história da literatura. Em conclusão, a literatura barroca representa, de certa forma, uma explosão de exuberância estética e retórica, que, apesar de sua pomposidade, transcende o tempo e ainda é objeto de admiração por muitos leitores e estudiosos até os dias de hoje.