Genocídio é um termo que se refere ao extermínio deliberado de um grupo étnico, nacional, racial ou religioso. O genocídio é considerado um crime grave contra a humanidade, e é definido como tal pela Convenção das Nações Unidas sobre Prevenção e Punição do Crime de Genocídio de 1948. O termo genocídio foi criado pelo jurista polonês Raphael Lemkin em 1944, usando a junção das palavras grego genos (que significa "raça" ou "grupo étnico") e latim cida (que significa "matar"). Desde então, o termo tem sido amplamente utilizado para descrever casos de massacres, deportações em massa, escravidão e outras formas de violência sistemática que visam eliminar um grupo específico. Entre os exemplos mais conhecidos de genocídio estão o Holocausto, a eliminação de quase um milhão de Tutsis em Ruanda em 1994 e o massacre de cerca de 8.000 muçulmanos bósnios em Srebrenica em 1995. Além disso, muitos consideram que a violência contra povos indígenas em diversos países, como o Brasil, também constitui um genocídio. A prevenção do genocídio é considerada uma das principais prioridades da comunidade internacional. A Convenção das Nações Unidas sobre Prevenção e Punição do Crime de Genocídio estabelece que os países signatários têm o dever de prevenir e punir o genocídio e, em caso de ocorrência, de proteger as pessoas afetadas. No entanto, muitos casos de genocídio ainda ocorrem em diferentes partes do mundo. Conscientes da gravidade e do alcance desse crime, a comunidade internacional continua a enfrentar desafios significativos para preveni-lo e puni-lo adequadamente, além de proteger as vítimas e promover a justiça e a reconciliação.