O criacionismo é uma crença religiosa que se baseia na ideia de que o universo e a vida foram criados por uma entidade divina, geralmente entendida como Deus, em um ato de criação único e não como o resultado de processos evolutivos ao longo do tempo. O
criacionismo é geralmente associado com religiões monoteístas, como o cristianismo, o judaísmo e o islamismo, mas também pode ser encontrado em outras tradições religiosas. Existem muitas variantes diferentes do criacionismo, incluindo o criacionismo da Terra jovem, que entende que a criação ocorreu de acordo com uma interpretação literal dos textos sagrados, e o criacionismo da Terra antiga, que permite uma interpretação mais metafórica dos textos sagrados e aceita a ideia de que a Terra tem bilhões de anos. O criacionismo também pode ser contrastado com a teoria da evolução, que é amplamente aceita pela comunidade científica. Os defensores do criacionismo expressam preocupações sobre a legitimidade científica da teoria da evolução e suas implicações para a religião e a moralidade. Eles argumentam que a teoria da evolução é insuficiente para explicar a complexidade da vida e que implica uma visão determinista e amoral do mundo. Por outro lado, muitos cientistas e ativistas se opõem ao criacionismo por considerá-lo uma forma de anti-intelectualismo e interferência religiosa na educação científica. No Brasil, o criacionismo é uma posição minoritária entre as comunidades religiosas e científicas, mas tem sido objeto de debates e controvérsias em relação ao seu ensino nas escolas públicas. Apesar da posição oficial do Ministério da Educação de que o ensino deve ser baseado em evidências científicas, existem grupos que defendem o ensino do criacionismo como uma alternativa ou complemento à teoria da evolução.