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As "escolas literárias" são correntes ou movimentos de pensamento que buscam estabelecer padrões estéticos e temáticos para a produção literária. Na história da literatura brasileira, várias escolas literárias se sucederam, cada uma com suas próprias características e particularidades. O romantismo foi a primeira grande escola literária brasileira, que surgiu no final do século XVIII e se estendeu até meados do século XIX. O movimento romântico valorizava a emoção, a subjetividade e a idealização da realidade, sendo representado por autores como José de Alencar e Gonçalves Dias. Em seguida, veio o realismo, que durou de meados do século XIX até o início do século XX. O realismo buscava retratar a realidade de forma objetiva e crítica, sem romantizar ou idealizar, destacando autores como Machado de Assis e Aluísio Azevedo. O modernismo, surgido no início do século XX, representou uma ruptura com as escolas literárias anteriores. Os modernistas buscavam criar uma nova linguagem literária, rompendo com as convenções estabelecidas e valorizando a experimentação e a liberdade criativa. Entre os autores modernistas brasileiros, destacam-se Oswald de Andrade e Mário de Andrade. Posteriormente, diversas outras escolas e movimentos literários surgiram no Brasil, como o simbolismo, o naturalismo, o parnasianismo e o concretismo, cada um com suas próprias características e influências. Em resumo, as escolas literárias são importantes marcos na história da literatura brasileira, representando as diversas tendências artísticas e culturais presentes em cada época. As diferentes escolas influenciaram a produção literária e ajudaram a definir a identidade da literatura brasileira ao longo dos séculos.