O romantismo é um movimento cultural e artístico que surgiu na Europa no final do século XVIII e que se espalhou por diversos países, inclusive no Brasil. O romantismo foi uma importante reação ao Iluminismo e ao pensamento racional da época, buscando resgatar as emoções, os sentimentos e a subjetividade do ser humano. No romantismo, a arte passou a ser uma forma de expressão da individualidade e das emoções, deixando de lado a busca pela perfeição e pela harmonia. As obras de arte românticas eram cheias de paixão, melodrama e intensidade, muitas vezes retratando temas como a natureza, o amor, a morte e o sobrenatural. Na literatura, os escritores românticos valorizavam a imaginação, a fantasia e a emoção, criando personagens que eram heróis solitários, sofredores e incompreendidos. Obras como "Os Lusíadas", de Camões, "Iracema", de José de Alencar, e "Os Sofrimentos do Jovem Werther", de Goethe, são exemplos de obras românticas. Na música, o romantismo foi marcado pela valorização da emoção e da subjetividade, com compositores criando obras cheias de melancolia, nostalgia e lirismo. Obras como a Sinfonia nº 5 de Beethoven, a Sonata para piano nº 14 de Mozart e a ópera "Carmen", de Bizet, são exemplos de obras musicais românticas. Em resumo, o romantismo foi um movimento cultural e artístico que valorizou a emoção, a individualidade e a subjetividade do ser humano, deixando de lado a busca pela perfeição e pela harmonia. Suas manifestações podem ser vistas até os dias de hoje em diversas formas de arte.
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