O termo “coletivo de lobo” é atualmente muito utilizado em diversas áreas do conhecimento, especialmente na ecologia e biologia de conservação. Esse termo se refere a um grupo de lobos que vivem e caçam juntos, defendem seu território e cuidam das crias de forma cooperativa. Na natureza, os lobos são animais sociais e territorialistas, formando grupos familiares estruturados, liderados geralmente por um casal reprodutor. Esses grupos são chamados de “matilhas” e normalmente possuem de 6 a 10 indivíduos, mas podem chegar a ter até 30 ou mais em algumas populações. Os coletivos de lobos exercem um papel chave na manutenção da biodiversidade de suas áreas de vida, principalmente por controlarem a população de suas presas, impedindo que elas se sobrepovoem e causem danos ao ecossistema. Além disso, a dinâmica reprodutiva desses coletivos garante a variabilidade genética da população, permitindo que a espécie se adapte a mudanças ambientais e evolua ao longo do tempo. Infelizmente, apesar da importância dos coletivos de lobos, esses animais são frequentemente vítimas de caça ilegal, destruição de seus habitats naturais e conflitos com seres humanos. Por isso, é importante que a sociedade se mobilize em defesa da conservação desses animais e de seus ambientes naturais, promovendo a educação ambiental e a conscientização pública. Somente assim poderemos garantir a sobrevivência dos coletivos de lobo e dos ecossistemas que eles ajudam a manter.