O juízo ético é um conceito central na ética, representando a avaliação moral que uma pessoa faz em relação a uma ação ou decisão tomada. Em outras palavras, refere-se à capacidade de discernimento moral que nos permite escolher entre o certo e o errado. No entanto, o juízo ético não é algo absoluto e imutável. Ele é influenciado pelo contexto social, cultural e histórico em que vivemos, bem como por nossas próprias experiências e valores pessoais. Por isso, o que pode ser considerado moralmente correto em uma cultura ou época pode não ser em outra. Além disso, o juízo ético pode ser dividido em duas dimensões principais: a objetiva e a subjetiva. A dimensão objetiva refere-se às normas e princípios universais que regem a moralidade, enquanto a dimensão subjetiva diz respeito às nossas próprias convicções e julgamentos pessoais. Para desenvolver um juízo ético sólido, é importante estar aberto a novas ideias e perspectivas, além de buscar conhecimento sobre questões éticas e morais relevantes. Também é fundamental agir de acordo com nossos próprios princípios e valores, mesmo que isso signifique ir contra a norma social. Por fim, é preciso lembrar que o juízo ético não é algo que possa ser imposto ou ensinado de fora para dentro. Ele é uma construção interna e individual, que requer reflexão constante e um compromisso pessoal com a integridade e o respeito aos demais.